sábado, 12 de fevereiro de 2011

As flores, as escolhas e o suco

Flores do casamento

São oito e meia da manhã deste sábado, enfim, venço a preguiçinha característica das manhãs e vou à padaria comprar o pão de cada dia. No caminho, as ruas arenosas do litoral São-Joanense (Grúzios, para os íntimos) cobrem meus pés de areia a cada passo, e como que emoldurando o trajeto, flores de diversas cores despertam a atenção dos meus olhos ainda preguiçosos... Permito-me admirá-las, e aproveito o momento de contemplação para fotografá-las com o celular, ao ponto de chamar a atenção das poucas pessoas que passavam no momento. As flores têm um mistério que encanta... Suas cores, suas formas e seus aromas, todas ali, disponíveis a contemplação, mas também, desejosas de nosso cuidado.

Flores que fotografei no caminho da padaria:
Um dos momentos mais bacanas dos preparativos para o casamento é a escolha das flores. Há a questão da preferência da noiva, das cores, da estação, do tipo da festa, do horário... Tantos detalhes, que inevitavelmente me fazem refletir sobre escolhas.

Eu e Ivana consultamos um florista, o Flávio, foi ele quem nos orientou acerca da melhor escolha, trata-se de um especialista, que profissão inspiradora hein!
Decidimos enfim, com essa ajuda, quais flores usar no casamento.

Vocês querem saber quais foram?! Quais cores?! 
Só no dia 14 de maio de 2011. Srsr
Não posso estragar a surpresa queridos!

Mas então, eu falava de escolhas, e a ajuda do Flávio na escolha das flores me fez refletir, sobre a obrigação que temos em sempre recorrer à orientação Daquele que conhece a fundo o nosso coração, Aquele que nos chama pelo nome, que nos via desde o ventre de nossas mães, Aquele que muda nossa sorte, e nos ama a ponto de entregar seu Filho por nós.

Certa vez me coloquei na presença Dele e perguntei se a Ivana era a flor certa, confesso que fiquei com medo da resposta, e nos dias em que orei, tive conflitos com Deus e cheguei ao absurdo de pedir que ele não me revelasse à resposta... Mas, as misericórdias do Senhor são eternas, e Ele me fez enxergar que eu não somente tinha a flor mais preciosa feita pra mim, mas também um jardim, que precisava ser selado, e regado dia-a-dia.

Uma flor disponível à minha contemplação, mas também, desejosa do meu cuidado. Espero em Cristo, corresponder.

Ah...
O que o suco (do título) tem haver com o post?!
É que eu já retornei da padaria e enquanto digito a última frase, vou acabando de tomar o meu suco. Aceita?! Srsrs

A propósito, a última frase do post:

Minha Flor,
Te amo.


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